Abertura da 51ª Assembleia Nacional

A importância de sairmos de nós mesmos e irmos ao encontro do outro

No dia 05 de outubro deste ano, no Centro de Treinamento de Líderes de Salvador, aconteceu a abertura da 51ª Assembleia Nacional, que começou com uma missa celebrada por Dom Carlos Alberto, Bispo de Itabuna. Em sua homilia, Dom Carlos trouxe uma profunda reflexão que ecoou nos corações dos 24 Grupos Regionais presentes e que merece ser compartilhada e discutida: a importância de sairmos de nós mesmos e irmos ao encontro do outro.

Num mundo que muitas vezes parece ser guiado pelo individualismo e pelo egoísmo, as palavras do Bispo ecoam como um chamado à ação, à compaixão e à empatia. Ele nos questionou se estamos verdadeiramente dispostos a olhar para além de nossas próprias necessidades e interesses, se estamos dispostos a estender a mão e nos conectar com aqueles ao nosso redor, pois o caminho o qual a Igreja está percorrendo, que é o caminho sinodal, nos provoca a buscar uma comunhão cada vez mais intensa.

Essa reflexão é muito importante para os cursilhistas. Afinal, o Movimento de Cursilhos de Cristandade é um movimento de evangelização. Os cursilhistas são chamados a anunciar a Boa Nova de Jesus Cristo ao mundo. E isso só é possível se estivermos dispostos a sair de nós mesmos e ir ao encontro do outro.
51ª Assembleia Nacional

Contribuir com a comunidade

A reflexão de Dom Carlos nos lembra que, muitas vezes, ficamos presos em nossas rotinas e preocupações pessoais, esquecendo-nos do poder transformador que uma atitude de abertura e solidariedade pode ter em nossas vidas e na vida daqueles que cruzam nosso caminho. Estamos tão concentrados em nossas metas individuais e em nossas agendas lotadas que perdemos de vista a importância de cultivar relacionamentos genuínos e de contribuir positivamente para a comunidade em que vivemos.

No entanto, o Bispo não nos apresentou apenas um desafio; ele também nos ofereceu uma visão de esperança. Ele nos lembrou que, ao sairmos de nós mesmos e nos aproximarmos dos outros, criamos laços mais fortes de amizade e compreensão mútua. Afinal, é na troca de experiências, na escuta atenta e no apoio mútuo que encontramos o verdadeiro significado da vida em comunidade.

A mensagem de Dom Carlos Alberto também é profundamente relevante nos dias atuais, marcados por divisões, polarizações e conflitos. Muitas vezes, esquecemos que, por trás das opiniões divergentes e das diferenças culturais, somos todos seres humanos em busca de amor, pertencimento e significado. E, ao nos abrirmos para o outro, podemos superar barreiras e construir pontes que nos unam em prol de um mundo mais justo e compassivo.

Como aplicar essa reflexão em prática?

Então, como podemos aplicar essa reflexão em nossas vidas cotidianas, em nossos GERs E GEDs? A resposta está na prática da empatia e da solidariedade. Devemos estar dispostos a ouvir as histórias dos outros, a oferecer ajuda quando necessário e a estender a mão a quem precisa. Afinal, a verdadeira riqueza de nossa existência está na maneira como impactamos positivamente a vida dos outros e na maneira como contribuímos para o bem-estar da humanidade como um todo.

À medida que a 51ª Assembleia Nacional avança e seguimos em nossas jornadas pessoais, que possamos levar consigo a mensagem inspiradora de Dom Carlos Alberto. Que possamos nos desafiar a sair de nós mesmos, a nos abrir para o outro e a construir um mundo mais unido e solidário. Afinal, é juntos que encontramos o verdadeiro propósito de nossa caminhada.

Mesa da 51ª Assembleia Nacional
Mesa da 51ª Assembleia Nacional

Momento de Avaliação

Após a Santa Missa, os coordenadores, vice-coordenadores e assessores eclesiásticos dos 24 regionais foram convidados, num tempo de 3 minutos, a fazerem uma avaliação de como foi a experiência do Martírio em seus GERs e GEDs.