Adriano de Oliveira, membro do GEN-GA, participa da XV Reunião Anual de Dirigentes de Movimentos Laicais da CNBB

XV Reunião Anual de Dirigentes: Rumo a uma Igreja Sinodal

Entre os dias 22 a 24 de setembro deste ano, a Comissão da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) promoveu a XV Reunião Anual de Dirigentes de Movimentos, Associações Laicais e Serviços Eclesiais na Casa de Encontros do Convento São Francisco, em São Paulo (SP). Este evento reuniu cerca de 20 dirigentes de diferentes movimentos e contou com a participação especial de Adriano de Oliveira, Consultor Jurídico do GEN.

“Por uma Igreja Sinodal: Comunhão, Participação e Missão”

O tema central que norteou os debates e reflexões durante esses três dias foi “Por uma Igreja Sinodal: Comunhão, Participação e Missão”. Esta escolha não poderia ser mais pertinente, considerando a busca constante por uma Igreja que seja verdadeiramente inclusiva, participativa e atuante em sua missão de promover o amor e a justiça no mundo.

A palavra “sinodal” refere-se à sinodalidade, um conceito fundamental para a Igreja que enfatiza a colaboração, o diálogo e a participação de todos os membros da comunidade na tomada de decisões e na construção da fé. Essa abordagem tem sido enfatizada pelo Papa Francisco e é vista como uma maneira de tornar a Igreja mais próxima das necessidades e realidades de seu povo.

Durante a reunião, os dirigentes tiveram a oportunidade de compartilhar experiências e ideias sobre como promover uma maior sinodalidade em suas respectivas organizações e movimentos. Foi um espaço de reflexão profunda sobre como a comunhão entre os membros, a participação ativa e a missão evangelizadora podem ser fortalecidas.

A presença do Consultor Jurídico do GEN, Adriano de Oliveira, trouxe uma perspectiva valiosa para o encontro, destacando a importância dos movimentos viverem a sinodalidade entre si e entre os demais movimentos  tornando eficaz as iniciativas sinodais.

À medida que o Movimento de Cursilhos de Cristandade do Brasil vem fazendo a sua tarefa no mundo, nós também somos desafiados a refletir sobre como podemos contribuir para uma Igreja mais sinodal. Como sendo um movimento para leigos, nossa missão de formar líderes cristãos e promover encontros fraternos entre os membros da Igreja se alinha perfeitamente com a visão de uma Igreja mais participativa e missionária.

O bispo de Uruguaiana (RS), membro da CEPL  e referencial da CNBB para as Expressões Laicais acima citadas, dom José Mário Scalon Angonese, o assessor da Comissão, professor Laudelino Augusto, e a representante do Conselho Nacional do Laicato do Brasil (CNLB), Fátima Ferre, acompanharam a reunião.

“Senso de pertença ao Corpo Eclesial”

Dom José Mário aprofundou o tema com ênfase para a importância do ‘senso de pertença ao Corpo Eclesial’. O aprofundamento foi seguido por reflexão e partilha, no plenário, das experiências das expressões laicais. A dinâmica favoreceu o enriquecimento mútuo entre as entidades representadas.

O assessor da Comissão, professor Laudelino, apresentou o processo e o momento no qual se encontra a elaboração do 24º Plano de Pastoral da CNBB e abriu para sugestões referentes à Comissão. Também foram feitos os informes do CNLB, com destaque para o convite à participação nos três anos de preparação para os 50 anos do Organismo do Povo de Deus.

De acordo com o professor Laudelino, durante a reunião, foi ainda recomposta a Equipe de Articulação que acompanha e dinamiza essas Expressões Laicais tão importantes e atuantes na Igreja. “Nos três dias, o ponto alto foram as Celebrações Eucarísticas e um momento de confraternização e partilha da vida”, destacou.

Ao final da reunião, os dirigentes saíram inspirados e motivados a colocar em prática as ideias discutidas, fortalecendo a sinodalidade em seus movimentos e contribuindo para a construção de uma Igreja que verdadeiramente reflete os ensinamentos de Cristo.

Que possamos continuar a ser agentes de mudança e renovação em nossa Igreja, promovendo a comunhão, a participação e a missão, à medida que caminhamos juntos rumo a uma Igreja sinodal e mais inclusiva.

 


Fonte: Site da CNBB