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- Versão em Português
CARTA MCC BRASIL – ABRIL 2021 – 260ª
“Jesus disse então: ‘Eu sou a ressurreição e a vida.
Quem crê em mim, ainda que tenha morrido, viverá. E
todo aquele que vive e crê em mim, não morrerá
jamais’” Jo 11, 25-26).
Caríssimos irmãos e irmãs, peregrinos da Esperança na ressurreição e na Vida nova anunciada por Jesus, Precedida pela Semana Maior ou Semana Santa que tem seu ponto alto na “Vigília das Vigílias”, celebremos, no dia 4 de abril, o mistério fundante de nossa fé, a Ressurreição de Jesus. Ressurreição significa Vida nova, um novo alento de esperança, um novo estímulo para a peregrinação rumo à pátria definitiva.
Então – fico me perguntando – como falar de vida nova, como falar de esperança como falar de um novo alento num tempo tão difícil, tão desafiador que é este momento da historia da humanidade vítima de uma pandemia, que parece incontrolável, momento de sofrimentos tão intensos e de separações irreversíveis?
Sim, contamos os dias e as horas para receber as vacinas, pois delas esperamos quase que um milagre imediato que virá livrar-nos das dolorosas consequências da COVID 19. Então poderemos nos abraçar. Então será o fim do distanciamento social. Ou do já cansativo “fique em casa”…
Reforçando, pois, a necessidade absoluta da observância de todas as normas preventivas à pandemia, aqui vão as pergunta às quais, como cristãos, estamos ansiosos para responder: Serão suficientes essas normas de prevenção para alimentar nossa esperança? Seriam as vacinas completamente eficazes para alimentar nossa esperança de uma vida saudável? Haveria uma “supervacina”, de indiscutível eficácia não apenas para estes momentos, mas para a vida toda?
A resposta é “sim”; está à nossa disposição a “vacina” da ESPERANÇA na ressurreição no último dia! Esperança para toda a Igreja. Esperança para cada um, cada uma de nós seguidores de Jesus. Esperança de ressurgir, para uma Vida nova. Jesus passou por sofrimentos muito maiores do que os provocados pela infecção de que é capaz o coronavírus… Passou pelas bofetadas dos soldados, pela tortura da flagelação, pelo peso da cruz que arrastou pelas ruas, pelo calvário das ofensas gritadas pela turba, pela humilhação
de ser executado como criminoso vil depois de ter “passado pela vida fazendo o bem”… E, ao final de tudo isso, pendente da cruz, depois de clamar “Meu Deus, meu Deus, porque me abandonaste?”, teve compaixão pelos seus algozes e pediu ao Pai: “Perdoai-lhes porque não sabem o que fazem”…
Essa terrível pandemia não é um castigo de um Deus vingador. Pelo contrario, é a oportunidade que Ele nos oferece para, como e com Jesus, tomar a nossa cruz, subir o Calvário de possíveis sofrimentos para, com Ele, termos a coragem de gritar: “Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito”!
Assim, neste ano – e pelo segundo ano consecutivo – celebraremos em nossas casas e na intimidade do nosso coração a Semana Santa e a Páscoa. Sentiremos falta daquele momento em que, identificando-nos com os que o admiravam e respeitavam, agitamos nossos ramos como a recebê-Lo em sua entrada triunfal em Jerusalém… Sentiremos saudades de participar da significativa celebração da Missa do Crisma, onde são abençoados os óleos que serão usados ao longo do ano na celebração de alguns Sacramentos específicos. Sentiremos um grande vazio em nosso coração por não poder acompanhar o Celebrante que,
a exemplo de Jesus, lava os pés dos discípulos dando-nos uma incomparável prova de que o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir. Sentiremos uma tristeza genuína por não adentrar nossos templos, vestindo de luto a nossa alma durante a Paixão do Senhor. Sentiremos uma grande pena de não proclamar, na abertura da Vigília Pascal, alto e bom som, o Exultet, que os permite afirmar que aquela é a “noite de alegria verdadeira que une de novo o céu e a terra inteira”… Tudo isso poderá ser
considerado, como dizia São Paulo, uma forma de “completar em nossa carne o que falta à paixão de Cristo”…
Sugestões para reflexão pessoal ou em grupo. Sou capaz de agradecer a Deus pela tecnologia que permite que a televisão traga para dentro da minha casa as cerimônias da Semana Santa para que eu não seja privado de participar delas de uma forma que pode ser completa se eu para isso preparar meu coração? Não deverei fazer de toda essa provação um momento de profunda reflexão sobre a responsabilidade que, como ser humano, tenho em relação à “casa comum” que, quando não é respeitada,
cria condições de desenvolver elementos contrários à vida – como os vírus – que atingem culpados e inocentes?
Que esta seja uma Semana Santa tão rica em penitência e reflexão, que o mundo pós-pandemia seja melhor por causa de cada um de nós – é o que desejo, oferecendo a todos os meus melhores votos de uma Santa Páscoa da Ressurreição.
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P. José G. BERALDO
Equipo Sacerdotal GEN MCC Brasil
E-mail: jberaldo79@gmail.com
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